20080708

Feios Porcos e Naus



Quero mesmo esquecer-me de mim e de tudo o que existe, seja através de vinhos seja através de outros corpos.
Tudo o que me afaste da ideia a verdade que te foste embora.
Quando partir, o que mais quero é encontrar-te.
Sinto a tua falta, e só agora sei que me sentia completo ao pé de ti.
Fiquei desorientado, no deserto mais árido que aquele em que pensava estar.
Sem rumo, sem nau, nada me carrega a não ser o amor às letras que de novo redescubro, além do apego às sílabas do teu nome.

Viajo pelos corpos e espíritos de outras mulheres, sem critérios que não sejam a imersão no esquecimento.
Ela foi-me proibida e nada mais pensei senão em quebrar a proibição.
Quebrei e dormito no seu leito. Sazonalmente...
Muito bem se mexe ela.
Há ginásticas que nada têm a ver com a alma, e a minha lentamente vai apodrecendo.

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