20110313

Sob as sombrias nuvens de chuva



Sob as sombrias nuvens de chuva, parei os olhos de lado, enchi o peito de ar, a ameaça de chuva eu não sabia como sair do deserto.
Talvez que o deserto não seja para que se saia, lá deambulando repetidamente até que por fim perceba que devia ter estado noutro lado qualquer.

Olhando, de baixo para cima, debaixo de ti para cima de mim sinto-me fora de mim mesmo espectador de mim próprio, ansioso de chegar ou estar não sei onde.
Mais bonita rosa quando tentas tocar com cada um dos pés em pontos cardeais opostos.

No meio da rosa dos ventos lasso-me quedando em calmaria, dormente em água tépida.

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